De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, já foram confirmados 234 casos do novo coronavírus (COVID-19) no Brasil. A rapidez com que o vírus se espalha tem se tornado fator de preocupação, fazendo com que medidas preventivas sejam tomadas por toda a população.
Grupo de risco
Apesar de mais de 80% dos casos de contaminação apresentarem sintomas leves, as estatísticas apontam que a maior parte dos óbitos ocorrem em pessoas consideradas integrantes do grupo de risco. Entre elas estão:
- Idosos
- Pessoas com doenças respiratórias, como asma e bronquite
- Fumantes
- Diabéticos
- Hipertensos
- Pacientes com HIV
O vírus se aloja no pulmão, tendo como um de seus possíveis sintomas a dificuldade para respirar. Logo, pessoas com doenças respiratórias crônicas, independentemente da idade, devem tomar medidas preventivas contra a doença.
Bronquite: o que é, sintomas e tratamentos
De acordo com o cardiologista Roberto Andrés Gomez Douglas, membro titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, em 33% dos óbitos ocorridos em Wuhan, na China, a infecção pulmonar com insuficiência respiratória esteve associada a lesão miocárdica importante, causando arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca.
Isso mostra o porquê de pacientes com hipertensão arterial e diabetes mellitus, doenças que induzem lesões cardiovasculares, estarem mais propensos a enfrentar um quadro grave em caso de infecção pelo novo coronavírus.
Por possuir o sistema imunológico mais fraco, esse grupo de pessoas também corre maior risco de contaminação, além da possibilidade de apresentarem uma recuperação mais lenta, exigindo maiores cuidados médicos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselha que todas as pessoas que se enquadrem no grupo de risco evitem lugares aglomerados e áreas onde possa ocorrer interação com pessoas infectadas pelo vírus.
Fatores de risco
Alguns critérios epidemiológicos também devem ser considerados para classificar pessoas que podem, possivelmente, serem infectadas com o vírus. O médico infectologista Manuel Palácio explica algumas características que devem ser observadas:
Viagens: Ter viajado para fora do Brasil nos últimos 14 dias.
Contato com contaminados: Ter tido contato direto com pessoas diagnosticadas com Covid-19 nos últimos 14 dias.
Contato com suspeitos de contaminação: Ter tido contato com pessoas que estão em isolamento domiciliar com suspeita de Covid-19.
Caso alguma das situações acima tenha ocorrido, é importante que seja feita uma observação do quadro de saúde do paciente, a fim de encontrar qualquer sintoma que possa indicar a contaminação pelo vírus.
Pessoas suspeitas de contrair o Covid-19 devem procurar a rede de saúde mais próxima para a realização de exames laboratoriais antes da definição do diagnóstico final. E lembre-se: o uso de medicamentos sem prescrição médica pode prejudicar o quadro de saúde e retardar a recuperação do paciente.
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